Procurei nas encostas das montanhas, nas grutas inexploráveis, nos despenhadeiros sem fim, nas relvas dos campos, nas minas límpidas, nos riachos e suas cachoeiras, no desembocar das águas no encontro com o mar. Procurei nas florestas adentro, nas planícies abertas e matas fechadas, nos crepúsculos e alvoradas. Procurei nas flores e seus desenhos, seus perfumes e devaneios, nas exóticas a comuns. Procurei, procurei e não achei.
Diziam-me que ao quebrar ou levantar de um galho lá encontraria. Procurei as escuras e tateando entre os achismos filosóficos, procurei e não achei. Procurei dentro de mim, nos meus transes e meditações, silêncio e aberrações. Não encontrei. Procurei no que apontava para o que procurava, até que percebi que tudo isso não passava de um espelho, olhei e não me vi, então nesse espelho, achei-o.
Os céus proclamam tua Glória e o firmamento as obras do teu Poder!
Diziam-me que ao quebrar ou levantar de um galho lá encontraria. Procurei as escuras e tateando entre os achismos filosóficos, procurei e não achei. Procurei dentro de mim, nos meus transes e meditações, silêncio e aberrações. Não encontrei. Procurei no que apontava para o que procurava, até que percebi que tudo isso não passava de um espelho, olhei e não me vi, então nesse espelho, achei-o.
Os céus proclamam tua Glória e o firmamento as obras do teu Poder!
By Tony Edson
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